Marc Antonini, diretor de pesquisa do CNRS no laboratório de Ciência da Computação, Sinais e Sistemas de Sophia Antipolis - I3S (CNRS-Université Côte d'Azur) é um dos quatro vencedores da medalha de inovação do CNRS de 2023.
Criada há cerca de dez anos, essa distinção homenageia pesquisas de laboratórios sob a supervisão do CNRS que levaram a inovações significativas nos níveis tecnológico, econômico, terapêutico e social. A medalha será entregue a eles na terça-feira, 14 de novembro.
Marc Antonini, usando DNA para armazenar dados
Diretor de pesquisa do CNRS no Laboratório de Ciência da Computação, Sinais e Sistemas de Sophia Antipolis , onde lidera a equipe MediaCoding, Marc Antonini é especialista em compressão de dados, sejam eles imagens, vídeos ou modelos 3D. Seu trabalho de doutorado foi, por exemplo, usado para o padrão JPEG 2000, e seu primeiro trabalho no CNRS, em colaboração com o CNES, para um dos sistemas a bordo dos satélites Pléiades (um par de dois satélites ópticos de observação da Terra). Autor de treze patentes, Marc Antonini tem colaborado regularmente com vários fabricantes e co-fundou a start-up Cintoo, dedicada à captura e visualização de nuvens de pontos 3D.
Desde então, sua atividade mudou para o armazenamento em DNA sintético. Marc Antonini está, portanto, à frente do programa de pesquisa MoleculArXiv (PEPR), dotado de vinte milhões de euros ao longo de sete anos para desenvolver essa tecnologia do futuro, e participou do programa europeu OligoArchive. Sobre esse mesmo tema, Marc Antonini co-fundou a start-up PearCode e preside o projeto do JPEG DNA, um padrão de compressão de imagem adaptado ao DNA.